domingo, 17 de abril de 2016

Sede de futuro 2

Saudações!

O post de hoje é uma reflexão. Já fazia tempo que não postava algo assim, então vamos lá.

Comecei a pensar no conteúdo desta publicação quando entrei no blog Nasci Gabriela (é o antigo Memórias de Leitura visitem). Li o texto que a blogueira escreveu, chamado “Sede de futuro”, e, desde então, o tema ficou na minha cabeça. Resolvi postar sobre isso aqui também, dando o meu olhar.

Coincidentemente, eu estava no ônibus certo dia e vi uma frase em um dos assentos (foto abaixo). A atitude de quem escreveu não foi correta, mas a pergunta marcada ali me chamou tanta atenção, que a registrei. Juntei a fome com a vontade de comer e nasceu a postagem que vocês estão lendo. 

Se não houver outra vida, essa você viveu? Será que existe um jeito certo de viver? Um único caminho? Que manual devemos seguir? Podemos até não saber todas as respostas, mas se tem uma coisa que atrasa a vida da gente é ficar pensando demais no futuro. Temos uma ansiedade, um desejo absurdo de descobrir o que nos espera lá na frente. Até que ponto isso é positivo? Até que ponto isso pode interferir no nosso presente?

É na adolescência que estes pensamentos nos invadem com mais intensidade. É quando a pergunta “o que você quer ser quando crescer?” fica martelando a nossa mente. A sociedade cobra que jovens de 17 anos decidam o que querem para o futuro. Isso assusta, então, bate aquele medo de não corresponder às expectativas. Medo de errar o passo e cair, ou pior: medo de ficar parado no tempo.

Quem pensa que entrar para a faculdade vai resolver todos os problemas, sinto muito, mas não é bem assim. Ter um diploma não é mais garantia de nada. Claro que ajuda, mas não é tudo. O que acontece? A pessoa volta a ser escrava da ideia de que precisa ter um futuro brilhante, afinal, o mundo espera isso de alguém recém-formado, não é mesmo?

Agora, vamos refletir: cadê o prazer de viver o hoje? Eu sei que é difícil desencanar totalmente, mas se a gente não se esforçar, essa sede de futuro ainda vai nos atrapalhar muito. O pior é que este tipo de sede aumenta quando tomamos grandes doses de ansiedade. Sendo assim, vamos com calma, sem pressa, sem estresse. O melhor jeito de matar a sede de futuro é tomando pequenos goles de paciência diariamente.

4 comentários:

  1. Oi Ygo!
    Adorei seu texto. Eu também penso bastante sobre isso, mas comecei a enxergar a felicidade nas pequenas coisas para não ficar louca.
    Acho que não existe uma fórmula certa para viver a vida, a gente tem que viver um dia de cada vez como você comentou no final.

    Obs: Tem sorteio novo no blog :)
    Beijos,
    Sora - Meu Jardim de Livros

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  2. Olá Ygo! Geralmente nesses bancos só escrevem porcarias, mas esse ai era um ser com alma filosófica. kkkkkk ADorei! Realmente é muito difícil ter um sentido (para valer) na vida. E falou tudo quando disse que diploma não é tudo. As pessoas entram em faculdade achando que vão sair de lá ricas, poderosas e empregadas. Quem dera se fosse assim.
    Beijos,
    Monólogo de Julieta

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    Respostas
    1. É verdade, Paloma.
      A gente acaba alimentando muitas ilusões.
      Beijos! Volte sempre.

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