sexta-feira, 16 de março de 2018

#Resenha: "Herdeiros de Sangue"

Título: Herdeiros de Sangue

Autor(a): Bianca Gulim

Ano de lançamento: 2017

Editora: (independente)

Nº de páginas: 270

*e-book enviado pela autora.


# A história


Herdeiros de Sangue é o segundo volume da trilogia 2323.

As opções são matar ou morrer: Celine escolheu matar. Porém, ela descobre que suas habilidades em combate serão insuficientes para conquistar a vitória na guerra que se aproxima. Os problemas são muitos: o exército é pequeno, o armamento é muito aquém do ideal para enfrentar seus poderosos adversários e, para piorar, ainda existe um traidor.

O “lado bom” dessa traição é que a guerreira tem a oportunidade de entender o que motiva as ações do seu maior inimigo. Mas aí vem outro contra, pois nesse contexto ela percebe que superar os rancores do passado não será uma tarefa fácil — na verdade, praticamente impossível.

Celine terá que lutar pela própria vida, buscar alianças necessárias e se manter forte ou, pelo menos, não demonstrar suas fraquezas. Para vencer essa batalha, seu principal combustível é o desejo de vingança. 

# Opinião


Desconfiança poderia ser o sobrenome de Celine nessa continuação da trilogia 2323. A personagem se vê diante de situações que a deixam com a pulga atrás da orelha, sem poder colocar a mão no fogo por (quase) ninguém. Afinal, quem realmente está do lado dela? A gente fica com essa dúvida martelando na cabeça durante praticamente todo o livro.

As relações familiares são outro destaque de Herdeiros de Sangue: muita intriga, mágoa e, principalmente, ódio envolvidos. Como a narrativa é em primeira pessoa, vemos um lado da história e tomamos as dores da protagonista. No entanto, eu não descarto a hipótese de uma reviravolta no último livro, capaz de nos fazer mudar de opinião sobre alguns personagens.

Como eu esperava, Celine se cobriu ainda mais de humanidade. Ela é adorável até quando fraqueja! Não é uma vida fácil, pois além de defender seu povo, a guerreira precisa lidar com conflitos pessoais bem pesados e ainda lutar pela própria sobrevivência. As “flechas” são lançadas por todos os lados e a gente fica na torcida para que ela consiga desviar delas.

Uma diferença em relação ao primeiro livro, Sobreviventes do Caos, foi a redução das cenas picantes. Aliás, destaco o capricho nas descrições e a coerência do enredo nesse aspecto. Sem muito clima para romantismo, seguir por esse caminho certamente seria forçar a barra. Agora, resta o terceiro volume para o triângulo Max-Celine-Luke se resolver (ou não).

Por outro lado, o que ganhou bastante destaque foram as estratégias de guerra. Em boa parte da trama, os personagens se dedicam a estudar os próximos passos dos inimigos, buscando sempre se antecipar. O fato de se conhecerem bem é a cereja do bolo. Definitivamente, um jogo que não é para amadores!

Herdeiros de Sangue me conquistou mais do que o livro anterior. Agora, estou com as expectativas lá em cima para acompanhar o desfecho que a autora dará à trilogia 2323. Ao que tudo indica, a guerra vai pegar fogo no terceiro livro!

2 comentários:

  1. Oiê, Ygo!
    Ah, que resenha linda, amei o texto!
    Muito obrigada!
    Feliz demais por vc ter gostado!
    Um beijo!

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    Respostas
    1. Oi, Bianca.
      Também fico feliz que tenha curtido a resenha.
      Beijos!

      Excluir

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